quinta-feira, 8 de abril de 2010

GUERRA INACABADA

Quem poderá ser mais forte que índios e soldados juntos?...
Sempre haverá um inimigo mais forte e maior...bem maior!!


GUERRA INACABADA
A guerra entre os índios e os homens do Forte Lauderdale por duas vezes foi interrompida. Mas desta vez, seria inevitável. Eu sou o Coronel Yellow Master. Meus homens e eu estamos fortemente armados à espera dos índios Sioux.
As terras que eles consideravam deles, agora são nossas. Tentarão invadir o Forte! Mas, nós homens brancos, não deixaremos que nenhum pele vermelha invada nosso território! Meus homens fizeram barreiras na entrada principal, porque nossos inimigos são fortes, sanguinários! Estão sempre com sangue em suas mãos! Mesmo assim temos um inimigo em comum! Muito mais forte do que nossas tropas juntas e espero que dessa vez, esse inimigo, não consiga ultrapassar a barreira do desfiladeiro! Eu chamo esse inimigo de Trovão Gigante, os Sioux, de Grande Gralha Vermelha. Mas estou preparado! Estou com dois planos em mãos, um para os índios e outro para Trovão Gigante.
Posicionei meus homens e nossos canhões em toda volta do Forte. Esperávamos pelo ataque, em silêncio. O único barulho que ouvíamos era de nossa bandeira tremulando no alto da torre. Mas, o silêncio foi quebrado quando o soldado Adams avistou os cavalos do índios se aproximando:
- Inimigo à vista! Fechem os portões!
Os cavalos cavalgavam rapidamente e entre a poeira que levantavam, era dífícil contar quantos eram. Comecei a comandar meus homens:
- Fuzileiros! Em posição! Atirem!...
O soldado Adams gritava do alto da torre:
- Senhor! Quase nenhum foi atingido, senhor!
- Canhoneiros! Em posição! Atirem!...
- Senhor! Conseguimos atingir alguns! Mas, são muitos senhor!
Foi inevitável! Os Sioux com suas flechas e machados, conseguiram penetrar em nosso Forte! Então, uma batalha homem à homem foi travada! Eu, com minha espada em punho, lutei muito! Quase foi ferido! Mas tinha minha arma e matei vários deles.
Os Sioux por sua vez, já haviam escalpelado alguns de meus homens! Machados e facas pareciam mais fortes que nossas armas. Dessa vez, a luta estava por igual. Um de nós, teria que vencer! Mas, nenhum dos lados estava inclinado à tal derrota! Lutaríamos até a morte!
Quando nossas forças pareciam chegar ao fim, eis que o soldado Adams avista o Major Coke se aproximando do Forte!
- Abram os portões!... Abram os portões!... Major vindo do desfiladeiro!
Nessa hora, todos pararam de lutar. O Major Coke era o nosso homem encarregado de barrar Trovão Gigante! Me aproximei dele e disse:
- Vamos homem! Recupere seu fôlego e diga o que aconteceu! Tragam água!
- Senhor! A barreira do desfiladeiro foi rompida! O inimigo se aproxima a passos gigantes! Não há como detê-lo, senhor!
Meu outro plano, entraria em ação! Mas precisaria da ajuda dos Sioux!
Chamei Flecha Ligeira e pedí que nos uníssemos contra nosso inimigo! Ele se reuniu com seus índios e decidiram que haveria uma trégua entre nós, mas só até derrotarmos Grande Gralha Vermelha.
Trato feito! Fizemos um aperto de mãos selando assim nosso acordo! Coloquei meu plano em ação!
Armas, espadas, flechas, machados, cavalos, canhões, tudo e todos posicionados na mesma direção, um único foco! Atacaríamos sem piedade!
O soldado Adams tremendo me perguntou:
- Senhor? Se faltar coragem para atacar, o que faremos senhor?
- Tentaremos argumentar!
- Senhor? O inimigo está próximo demais, senhor!
- Soldado! Pare de tremer homem! Você é um homem ou um moleque?
- Diante de tão grande ameaça, senhor? Com certeza... um moleque, senhor!
Soldados, índios, nessa hora todos tremiam. Até eu, o Coronel Yellow Master! Nos abraçamos e ficamos olhando para a porta, quando...
- Meninos! Já não falei que está na hora de dormir? Porque essa luz acessa até agora? Eu quase caí na escada por causa daqueles travesseiros com tijolos dentro! Que idéia foi essa?
“Mamãe!”
Nosso inimigo maior! Conseguiu de novo atrapalhar nossa brincadeira! Mas como argumentar? Ela é alta, grande, cabelos vermelhos! Coloca medo em qualquer um só com o olhar!
- Todo mundo, já pra cama! e esses indiozinhos, soldadinhos, cavalinhos direto pra caixa! Não quero nada no chão! Soldado Adams? Sem chicletes em baixo do travesseiro! Major Coke? Latas de refrigerante no cesto de lixo! Índios Sioux? Tirem as penas das cabeças e limpem a geléia de morango das mãos! E você Coronel, tire a caixa de biscoitos Yellow da cabeça! Todos pra cama! Não quero mais voltar aqui!...
Bateu a porta e saiu! Como argumentar?
Já estávamos cada um em suas camas, quando o soldado Adams, sussurrou baixinho:
- Ei? Senhor?... Têm algum plano novo para amanhã?
- Tenho!
- E vamos brincar de Forte Apache de novo, senhor?
- Não! Amanhã lutaremos como os viajantes do espaço! Chamaremos os robôs intergalácticos para um reforço em nossas naves!
- E se a grande alienígena aparecer, senhor?
- Bem, então usaremos um raio hiper ultra mega congelante contra ela!
- Teremos coragem, senhor?
- Não sei! Amanhã veremos!... Boa Noite!
- Boa noite, senhor!

Lhu Weiss

Um comentário:

  1. Lhú! que história sensacional!!! Quem diria que o final seria emocionante!! Adoramos!!
    Beijos grandes!!
    Galera

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