segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Usain Bolt - O respeito a um herói - A imagem que fica do Ano de 2012

Usain Bolt
Mais que um um atleta, um herói de muito respeito.


Momentos antes da arrancada dos 200 metros, nas Olimpíadas de Londres de 2012, enquanto ainda era ovacionado por todos, em um gesto simples de pedido de silêncio, Usain Bolt teve seu pedido atendido por milhares de pessoas que ali se encontravam para vê-lo em mais uma de suas espetaculares arrancadas rumo à vitória.O público em respeito, silenciou-se e nada se ouvia até que se fosse dada a saída.
Bolt venceu e juntamente com ele o público também. RESPEITO. Uma simples palavra que pode atravessar barreiras. unir povos e fazer crescer o que há de melhor de cada ser humano.
Esta é a imagem que marcou 2012 e espero que todos em 2013 também lembrem-se dessa palavra: RESPEITO. Tão simples e tão fácil de ser usada em qualquer circunstância, para qualquer pessoa, independente de ser para um herói.
Afinal, seremos todos heróis,se soubermos respeitar uns aos outros.
FELIZ ANO NOVO À TODOS OS MEUS AMIGOS QUE SEMPRE ME RESPEITARAM E ME FIZERAM UMA PESSOA MELHOR A CADA DIA E QUE ME TROUXERAM O QUE DE MELHOR EXISTE EM CADA UM.
QUE 2013 SEJA REPLETO DE REALIZAÇÕES.

 Lhú Weiss

sábado, 8 de dezembro de 2012

LORD CASPEL BARYE

O cêis gosta di vinho?
Intão bebi essi...qui o cêis vai virá vampiro!



LORD CASPEL BARYE
( Um causo contado por um mineirim caipira )

Eu inté vô contá um causo pro céis. Quem cunheci o Lordi Casper Barye qui nem eu, tamen gosta muito deli, demai da conta, num sabe? O homi si mudô prás banda di cá, no finarzim do mês passado i já foi logo fazeno amigo.
As moça vivi falano: “ Ô homi bunito”!

I os moço vivi falano: “Ô homi sinistro”!
I num é qui é verdade? O bunito fica por conta das moça, agora sinistro, uai... iss eli émezz.
Ô ceis óia bem, o homi têm um cabelão cumpridão demai da conta, preto, preto, preto. Já a cara, é branca, branca, branca. Iguarzim paper. I o cêis num sabi o qui mai. Eli usa uma capona preta, preta, preta, Iguarzim o cabelão. Adora passiá di noiti, dispois qui o sór si põe. Eli fala qui gosta di esperá um tar di crepúsculo i embora. Intão eli sai prô seu paseio noturno! Acho qui essi tar di crepúsculo, devi di sê um cara muito chato! Nunca ví eli não! Mai vortano no assunto, “Seo” Casper Barye é um homi sinistro, mai muito bão. Notra noiti, eli convidô os amigo lá du buteco prá tomá umas bebida, na casa deli. Si nóis fumu? Uai... nóis fumu, sim! Chegano lá, quando eli abriu as porta, num dáva prá creditá não! Um casarão! Parecia um castelo! Tinha uma larera grandona, com um fogão bem grandão! Bão, bem grandão, não! Era um foguim queimano...queimano...mai parecia grandi! I a iscada? Num cabava mai. I os degrar? Tinha um tapeti vermêio...bem vermêio!
Na salona no lado, era só garrafa di vinho! Um montão mezz! Tudo quanto é tipim di vinho, tinha lá! Si nóis bebêmo? Uai... nóis bebêmo, sim! Os vinho éra bão! Ô trem bão! Demai da conta! Tinha garrafa grandi, piquena, cheia, meio cheia, com uns nomi bem istranho, istranho mêmo! Mai éra bão! Nóis bebêmo tanto, mai tanto, qui inté chegô uma hora, qui eu já tava trocano as bola, ou mió, as garrafa. Mai tinha uma, qui num é qui chamô minha tenção? Tinha um rótulo com um nomi... ó aqui ó, num sei falá não, mai iscrevi assim:
B.L.O.O.D. O+. Perguntei o qui éra i eli falô qui num éra prá bebê aqueli não!

Uai? Mai pur caus diquê aqueli não?... Num resisti i virei guela baixo. Homi-rapai! I num é qui éra bão? Demai da conta!
Mai o cêis num sabi qui conteceu! O homi veio ca queli jeito todo gentir i segurô no meu braço i...NHAC! meteu o denti! Falô qui era pra “ repô o vinho”. Num intendi nada não!
Quanto nóis bebia, eli deu uma saidinha ca garrafa na mão. Mai vorto loguim, loguim! Num sei ondi eli foi não!
Táva tudo muito bão, bão mezz! Só num gostei di uma coisa... lá pelas tanta da madrugada eli falô qui antis do sôr nascê, nóis tinha qui i imbora! Tinha qui durmi!

Uai! Durmi di dia? Bão, dispois di tanto bebê, nóis tamen ia!
Inté qui eli num bebeu muito não! Na hora qui nóis táva, já lá na rua, ví qui tinha isquicido as chave! A patroa num ia abrí a porta não! Ah, não mezz! Então vortei i bati na porta da casa deli, mai num atendeu não! Aí, eu entrei né? Num sei ondi eli tava não! Peguei as chave i fui procurá pra mi dispedi di novo. Foi intão qui resorvi subi a escada i cheguei numa outra salona. O cêis num sabi o qui tinha lá! Ó aqui ó, uns deiz caxão! Bão, deiz não, só um. Mai tinha! I num é qui o “Seo” Casper tava durmino lá dentro? Ô homi sinistro, ô homi estranho!
Num fiquei cum medo não! Izz é coisa di genti “ecêntrica”! Fui embora, dexei o homi lá, i num falei nadinha, nadinha pra ninguém não!
Uai, genti! O “Seo” Casper é genti boa! Num faiz nada pra ninguém não! Eu inté qui tô gostano da idéia di durmi no caxão! I izz começô dispois da mordida.
Genti?...genti?... ei? Pessoar? Ondi qui o cêis vai?... Vorta qui! Eu num cabei di contá o causo não! Ara... povinho bessta sô! Inté pareci qui tão veno vampiro!

Dá nada não! Manhã tudim elis vai lá tomá, o tar di vinho B.L.O.O.D. O+ qui é bão demai da conta! Ô trem bão! “Seo” Casper sabi convencê! Como? Vem aqui qui o cêis vai vê...

Lhú Weiss

terça-feira, 20 de novembro de 2012

ASSIM É A VIDA ! - PARTE II - VAGALUME NA GARRAFA

A liberdade tem o direito
de nunca ser aprisionada!


Vagalume na garrafa
Um dia desses resolvi que o melhor lugar para me distrair, seria ir para o mais longe possível de tudo o que estava à minha volta. E esse lugar seria na fazenda das Araucárias. Lá tudo é diferente...o ar...a água...as plantas...e até mesmo a lua...sim, até mesmo a lua!
E foi em em uma dessas noites em que a lua demora para aparecer ,em que a noite fica bem escura e que o céu fica de uma cor de azul petróleo, que encontramos vários vagalumes bem próximo ao lago.
Eram tantos e tinham uma sincronia perfeita e ao meu ver estavam se divertindo e muito!
Estrelas no céu...vários vagalumes passando por mim...tudo perfeito. Até parece que a lua estava demorando para despontar no horizonte, só para que os pequeninos, tivessem a sua vez de brilhar.
Mas "brilhante" mesmo foi a minha idéia de colocar somente um deles dentro de uma garrafa. Somente um...que mal faria? Queria levá-lo comigo para brilhar em outros lugares. Mas foi quando fiquei ali observando, seus movimentos aos poucos perdendo a sincronia, ficando parado, quase que perdendo seu brilho, que pude ver em seus olhos, um pedido silencioso   de liberdade!
Se eu estava ali para não ficar preso em lugares que não queria estar, porque aquele pequeno inseto gostaria de estar? e dentro de uma garrafa? só para me agradar?
Antes mesmo que o algo de errado pudesse acontecer, abri a garrafa e aos poucos o pequenino foi saindo e sabendo que entendi o seu pedido. Foi-se embora com os outros e seu brilho voltou e voou feliz.
Quando nos colocamos no lugar do outro é que entendemos que a liberdade de qualquer um, deve ser preservada e respeitada.
Fui embora e levei a lembrança daquele momento entre ser livre e ter liberdade. Não gostaria de ser como o VAGALUME NA GARRAFA! Somente minha liberdade me faz brilhar onde quer que eu esteja.
Em algumas noites tenho a a impressão de que ele vem me visitar, pois consigo ver no meio da escuridão um brilho, que me faz lembrar de como é bom ter liberdade!
ASSIM É A VIDA!
Lhú Weiss

sábado, 10 de novembro de 2012

ASSIM É A VIDA ! - PARTE I - AS ÚLTIMAS AMORAS

Nem sempre o que se pode deixar para amanhã
será o que se esperava para hoje!


AS ÚLTIMAS AMORAS

Em um caminho bastante longo que faço todos os dias, encontro amoras pelas alamedas.
Inevitável não parar para comer algumas.Mesmo querendo e com muitos compromissos, impossível ficar ali o dia todo.
Em um dia com muito sol, lá estavam elas...doces e à minha espera, mas novamente os compromissos eram mais importantes  e fui embora.
Fiquei pensando: Amanhã eu posso colher todas! 
Sempre amanhã...
Na mesma noite, uma chuva muito forte com muitos ventos, que não eram esperados, foram o suficiente para mudar o curso do dia seguinte!
O dia seguinte...
Quando cheguei ao local...todas estavam no chão! As melhores! As que seriam minhas se eu parasse apenas por mais alguns minutos!
Minha decepção foi tão grande... Adoro amoras! Principalmente as silvestres!
Olhei para as que estavam verdes e que ainda permaneciam entre algumas folhas e pensei:
Se não houver outras chuvas e outros ventos...quem sabe?
Alguns dias se passaram e elas amadureceram. Não tanto assim, pois queria comê-las o quanto antes!
Confesso, o sabor não era o dos melhores, ainda não estavam no tempo certo de serem colhidas! Fui embora, novamente!
Mais alguns dias se passaram e estavam no ponto certo! Agora seriam minhas! ou não?
Me deparei com uma cena inusitada! Alguns pássaros se divertiam enquanto comiam as amoras! Parei e fiquei observando como se divertiam! Parecia um ritual ao qual eu nunca tinha visto! Aquela cena me deixou ali  por quase quarenta minutos! Os compromissos? Ah,sim! atrasaram quase quarenta minutos! Não comi as amoras que ainda restavam...não eram minhas! Aqueles pássaros chegaram antes e no tempo certo. Para eles, o que vinha depois, era só para depois! Eram AS ÚLTIMAS AMORAS! Fui embora novamente e não me aconteceu nada com atraso de quarenta minutos, tudo resolvido!
Só não fiquei mais triste pelas amoras que não comi porque pude me deliciar com uma cena que me fez ver que alguns minutos dedicados à mim, só me fortaleceriam para o que viria depois. Há momentos para tudo na vida, mesmo que o relógio tenha somente 24 horas. Entre um tempo e um espaço, tem que haver tempo para não haver espaço! 
ASSIM É A VIDA! 

Lhú Weiss

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

HAPPY HALLOWEEN !! Antes que eu voe prá bem longe!!

Somos todos bruxos...Ah,não?


HAPPY HALLOWEEN
O Halloween é uma festa muito esperada por nós bruxas, magos, feiticeiros e por meros mortais também! Porquê não? Somos todos parte de um universo místico, envolvido em mistérios que pairam no ar e que faz parte de nossas vidas!
Quem é que não tem em casa, um chapéu? ou uma vassoura atrás da porta? ou um gato preto? ou um caldeirão? ( eu tenho...)
Quem é que passa toda sua energia, enquanto prepara um cozido de abóboras? Ou traz amigos para dentro de casa, só com o cheiro bom da torta de maçãs? (tem coisa melhor?)
Quem é que nunca usou da magia da sedução, para conquistar alguém? ( eu já !)
Quem nunca fez travessuras e deliciou-se com gostosuras? ( isso é muito bom...)
Quem é que não tem um cristal energizado? (tenho vários!)
Quem é que nunca acendeu uma vela na escuridão? (não dá prá enxergar!)
Quem é que nunca fez uma infusão de ervas para curar uma enxaqueca ou um mal estar? (adoro chás!)
Quem é que não tem um báu, que não gosta de abrir, só para não lembrar dos fantasmas do passado? ( bem, esses é melhor ficar por lá mesmo...)
Quem é que não tem um esqueleto no armário? (ops! eu não tenho, mas alguém têm...)
Quem é que vira um lobo feroz, quando um filho ou uma filha precisa de ajuda? (e devoro todos...)
Quem é que não conhece um vizinho que parece uma múmia? (esse eu tenho, e é mesmo!)
Quem é que nunca suspirou olhando para a lua cheia? sonhando com o doce vampiro? (e que vampiro...)
Quem é que nunca reuniu a família para contar histórias de terror? (adoro fazer isso!)
Quem é que espanta os monstros e assombrações, quando as crianças estão com medo? (eu não! gosto deles...)
Quem é que encara a morte no dia-dia no trânsito? (é a pior parte...)
Quem é que caminha entre os túmulos para chegar até os mortos? (todo dia de finados!)
Quem é que nunca fez o ritual de uma prece?...( a todo momento!)
Então...saibam que somos todos bruxas...magos...e feiticeiros sim!
Aproveitem essa data e reúnam-se com suas famílias, divirtam-se! Saiam da dieta e comam doces...esqueçam das tarefas da rotina e façam algumas travessuras...e o mais importante...lembrem-se: estar vivo é a maior de todas as magias!
E agora com licença...que vou pegar minha vassoura, meu chapéu e sair por aí voando distribuindo muita energia e magia! e se alguém não gostar do que estou fazendo, vou perguntar:
TRICK OR TREAT?
Lhu Weiss

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Hoje é dia de reverência! Blue Moon...para não esquecer!

Blue Moon...
You saw me standing alone
Without a dream in my heart
Without a love of my own...


Blue Moon

Hoje acontece um dos fenômenos mais lindos que podemos observar! É noite de Blue Moon!
Tudo póde acontecer!
As fadas comemoram e iluminam o caminho daqueles que sonham ter seus desejos realizados!
Blue Moon...para os apaixonados e apaixonantes...noite de encontros e reencontros de épocas onde o amor falava mais alto dentro dos corações!
Blue Moon...para os astrônomos que sonham um dia estar lá e presenciar de perto essa maravilha!
Blue Moon...hoje é noite de brindar com um bom vinho...uma boa música...e deixar que ela te conduza para um momento de paz...de tranquilidade...para um momento onde tudo é possível, até mesmo ver realizado aquele desejo que estava lá...bem escondido...em algum lugar do coração...ou do passado...ou de agora mesmo!
Bem...para mim...para os que já leram minha história Blue Moon...sabem que vou esperar por aquela outra abotoadura e se eu encontrar, sabem o quê vai acontecer? Bem...isso é uma outra história! rsrs...
Feliz Blue Moon à todos e se eu não voltar já sabem onde estarei...mas sempre vou dar um jeitinho de estar novamente por aqui!!
Lhú Weiss

sábado, 25 de agosto de 2012

PAPO KBEÇA - Olha os mano aí véio!!

Se falar fácil já é difícil, imagine falar difícil? Só pode dar no que deu!!
Vâmo pixá os muros...

PAPO KBEÇA

- Aí, Deck! Termina logo de pixá esse muro mano! Antes que os puliça aparece!
- Falta pouco Tap! Só que o esprei tá acabano, tá ligado? Sem grana, sem bufunfa... só uma lata...têm muito desenho ainda véio!
- Sacóde a lata! Vai que dá mano!
- No chance, tá ligado?...
- Aí ,Tá na hora de vazá! Váza, váza! Ó os home aí mano!
- Ô merda! O esprei foi no olho! Viu no que dá sacudí a lata? Vâmo escondê ali, naquele tubão! Entra! Entra!... 
- Aí? Já foram?
- Sei lá...véio! Acho que não...
- Mano que lugar é esse? sinistro!
- Esse chão? Com água até as canela? Móle? Acho que é nóis...
- Na fita? Já sabia! Cérto?
- É nóis... na bossta literalmente, cê tá ligado?
- Eu sei, eu sei! Tâmo sem grana di novo e o esprei acabou! Cérto?
- Errado! Usa o farejador e sente esse cheiro mano!
- Caráca véio! Cê peidô di novo?
- Mano? A tinta não afetou só o seu olho, o nariz também, né?
- Dá nada! Tô a fin de pixá, mano! Minha mão tá coçano!
- Véio! Se nóis estacioná akí, tudo vai ficá coçano mêmo, tá sabêno?
- Mano, cê só recrama! Crédo! Póde sê qualquer coisa! A arte não é só com esprei, valeu? Póde sê até barro! Tá ligado?
- Só se eu fabricá!
- Póde sê, véio!
- Então... se liga que eu tô a fin não... não tô com vontade agora não mano!
- Cara, como cê é porco! Seu, não! Eu falei barro! Póde sê esse aqui do chão...móle!
- Cê tá ligado que eu não vô botá minha mão aí, né?
- Tô! Dexa comigo mano! Cara recramão!
- Argh! Cê não tá vendo nada mêmo, né brow?
- Precisa! Eu sinto arte!
- Que nojo, mano! Cê tá ligado que tá fazeno bossta literalmente na parede, né?
- É! É isso! Bossta literária! Os mano que passá akí, vão gostá, tá ligado?
- Tô!... Cê que não véio!
- Aí, Tap! Que cheiro é esse?
- Não fui eu!
- Tá fedeno mano!
- Eu falei,...tá ligado? Tô caindo fóra... que os puliça já foram embora... e esse esgosto é o pior lugar prá se escondê! Fui!
- Ai,ai! Esgoto? Corre! Corre! Crédo! Por quê cê não falô mano?
- Eu falei! Cê que não ouviu cara! Táva com tinta no olho,...a fin de escrevê...! Deu no que deu mano!!
- Esgoto? Sái fóra! Váza! Váza!
- Tô vazano!
- Aí, Tap? Espera um pouco!... não tinha tinta... era esgoto... o quê foi aquela bossta que eu escreví lá na parede?
- Não escreveu mano!!... passou... literalmente!

Lhú Weiss

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

DRUMS OF THE ISLANDS - ELVIS PRESLEY - 35 ANOS SEM O REI !!

                 

 Um dos melhores filmes de Elvis.
Todas as vezes que um tambor tocar , saberei que é o Homem, o Mito, a Lenda, o REI...
É assim que vou sempre lembrar do meu querido Elvis,
um tambor que toca à distância anunciando que está vivo dentro de nossos corações!!
SAUDADES ETERNAS!!

Lhú Weiss

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Coronel Josh Williams - Difícil não se emocionar!


O que há por de trás de um uniforme de guerra?
Um ser humano sedento de violência

ou um guerreiro cujo coração está cheio de marcas que a vida deixou?
Lutar é preciso... vencer, nem sempre...


Coronel Josh Williams
Gosto de guerra! Tanques de guerra, uniformes de guerra, aviões, navios... Tudo de guerra! Principalmente os meus soldadinhos de guerra! Essa era a frase que qualquer um podia me ouvir falar.
Eu sempre ficava fascinado por tudo que fosse sobre guerra. Não sei se por causa dos filmes que assistia ou por causa das cores e desenhos que tinham os meus brinquedos.
Eu costumava brincar em frente da minha casa, assim aproveitava para ver o movimento. Tínhamos um vizinho que dificilmente falava com alguém, seu nome era Sr. Williams, ele morava sozinho, somente sua filha o visitava de vez em quando. Era um senhor alto e magro, com cabelos e barba perfeitos, roupas sempre bem alinhadas, gestos rápidos ao cumprimentar e uma cara carrancuda!!...Porém, um olhar triste e profundo. Alguma coisa o incomodava! Eu não entendia porque um homem assim cultivava flores, isso mesmo, flores, especialmente rosas e vermelhas, eram lindas... Mas a meu ver, isso não combinava com ele.
Ele não costumava prestar atenção em quase nada à sua volta, mas em mim, sempre sobrava um olhar visto pelo canto dos olhos, rápido, quase de relance, principalmente quando eu brincava de matar meus inimigos. Em algumas vezes, eu o vi vagarosamente abrir a cortina da janela da sua casa, e novamente lá estava ele. Dessa vez, fixando os olhos em meus soldadinhos. E repetiu esses olhares em outras vezes, quando ouvia The White Cliffs of Dover e suavemente colhia algumas flores.
Homem sério... Olhar triste... Colhendo flores... Nada disso combinava! Um dia, ele atravessou a rua e eu só percebi que ele se aproximou de mim, quando sua sombra escureceu meu campo de batalhas. Olhei lentamente para cima, trêmulo, mas confiante e logo pensei; soldados não se deixam abalar, mesmo quando o inimigo parece bem pior do que se imagina! 

Ele demorou, mas perguntou:
- Filho, o quê faz você gostar de guerra? 

Devagar fui me levantando e criando coragem para falar.
- Bem, eu ainda não sei, mas sei que gosto!
- Deixe eu te falar uma coisa, não pense que a guerra é algo bom. Ela destrói, mata, deixa filhos sem pais e o que era ilusão, se transforma em um eterno pesadelo.
Foi a frase mais profunda que eu já tinha ouvido, depois da minha, é claro. Mas ao contrário de mim, ele tinha certeza no que falava.
- Sr. Williams, como o senhor sabe? Não entende nada de guerras, só de flores!
- Acredite filho, eu sei!
Fiquei ali parado enquanto ele se virava rapidamente e voltava para sua casa. Olhei para o meu campo de batalhas e comecei a pensar no que tinha acabado de ouvir.
Semanas se passaram e em uma manhã de outono, acordei e olhei pela minha janela. Vi vários homens em frente da casa dele. Marinheiros, soldados, fuzileiros, um carro enorme preto... Achei que a guerra tinha começado, e bem ali em frente! Desci e fui ver tudo de perto, eu não sabia o que tinha acontecido. Me aproximei e continuei sem entender nada.
Eles foram embora. A única a ficar foi sua filha. Em suas mãos, uma rosa vermelha. Ficou ali por alguns minutos...foi embora e nunca mais voltou. Depois de muito tempo vazia, a casa foi vendida. Anos depois pesquisei sobre o Sr. Williams e descobri que ele era o Coronel Josh Williams, o responsável por mandar soldados para a guerra. Comandou vários combates e esteve à frente de quase todos e foi condecorado por vitórias que só agora eu sei que foram derrotas pessoais.

O tempo passou, mas eu entendi que cada rosa que ele plantava, era uma forma de se redimir dos erros do passado.
Eu ainda tenho meus soldadinhos! Gosto deles! Dos uniformes, dos aviões, dos navios... Não vou me desfazer deles! Gosto deles!
Continuo fascinado! Mas hoje, posso afirmar que se depender de mim, eu não vou precisar cultivar flores...


Lhú Weiss

Clique aqui para ouvir a música 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

O Carrilhão

Se o ponteiro do seu relógio pudesse marcar sua vida, o que você escolheria?
A dor da perda de uma paixão ou a certeza de uma desilusão?

Faça sua escolha...
Tic...Tac..., Tic...Tac.




O Carrilhão
Tictac... tictac... Os relógios marcam os minutos... que marcam as horas...e marcam histórias de vidas que até hoje, continuam perdidas ao longo do tempo! Às vezes quando olho para meu relógio, lembro-me de uma história...
Fui com a minha família até a casa que era de meus bisavós. Estava fechada há mais de 10 anos, depois que a última família saiu de lá. Eram amigos que aos poucos retornavam para suas cidades. Os móveis, alguns ainda em bom estado, outros no sótão misturado a poeira e lembranças.
Minha avó não tinha boas recordações daquela casa. Mas, entrou e passo-a-passo foi reconhecendo cada objeto, enquanto caminhava pela sala. Eu, por minha vez, subi as escadas que me levaram direto até o sótão. Adoro coisas antigas! Algumas cadeiras... um baú vazio... algumas cortinas rasgadas..., nada tão interessante para se ver, se não fosse pelo que estava escondido atrás da cristaleira. Era um lindo carrilhão!! . Puxei a cristaleira, tirei um pouco do pó e fiquei observando-o por alguns minutos... Achei que minha avó não se importaria se eu ficasse com ele. Abri sua porta de vidro para dar corda nos pêndulos e ver se ainda funcionava. Enquanto eu mexia, um papel amarelado caiu de dentro da caixa dos ponteiros. Abri com cuidado e vi que era uma carta. Fui me sentando em uma cadeira empoeirada e li o que estava escrito. Fiquei curiosa para saber o quê tinha acontecido. Guardei-a em meu bolso e enquanto colocava a cristaleira no lugar, minha avó entrou e com um tom triste em sua voz me disse:
- Não mexa nesse relógio!
- Não, eu não mexi..., apenas tirei o pó, ele é lindo! Posso ficar com ele?
- Não, não póde! Ele fica do jeito que está e como sempre esteve!
- Mas está quebrado!
- Eu sei! Só eu sabia como consertá-lo e não vou fazer isso. Quero que sempre marque esta hora. E... vamos embora.
Enquanto ela se aproximava da porta, perguntei à ela quem era Melinda.
Com o olhar baixo, pensou e depois se virou para mim e sorriu.
- Meu irmão já contou algumas de minhas travessuras, não é mesmo? Todas as vezes que eu aprontava alguma coisa, não era eu, a Kírria, e sim a Melinda, meu segundo nome.
- Mais alguém te chamava por este nome?
- Não!
- Tem certeza?...
- Tenho...
Ela caminhou até a janela e olhou para fora. Seus olhos pareciam voltar no tempo.
- Sim,... Tinha mais uma pessoa, mas isso agora não importa...
- Por favor, me conte! Com minha mão dentro do bolso segurando a carta, insisti muito!
- Está bem! Será a primeira e última vez que vou contar. Prometa-me que nunca mais vai tocar neste assunto, com ninguém e principalmente comigo.
- Prometo!
Sentei-me no chão enquanto limpava uma das cadeiras. Ela sentou-se e me contou sobre um grande amor. O ano era 1941, os alemães perseguiam os judeus e não bastasse a guerra e os conflitos, muitos foram mortos. Ela conheceu um tenente alemão que entre uma e outra fuga se apaixonaram.
Ele já tinha matado vários judeus. Era conhecido como um homem de ferro do Comando e ela não confiava nele, mas estava apaixonada. Ele prometeu que a ajudaria levar sua família para outra cidade. Já estava tudo combinado! Mas um ataque surpresa, mudaria tudo...
Um dia, quando voltava para casa, em meio a ataques e tanta confusão, viu sua família entre sangue e violência. Sua mãe ainda desfalecendo, apontou para o carrilhão e em sua mão estava a insígnia de John. O sentimento de raiva tomou conta daquele momento e ela tinha certeza que John a tinha traído...
Naquela noite, sem pensar e sem entender o que tinha acontecido, ela fez chegar até ao Comando alemão, a insígnia e um bilhete dizendo que era John quem estava ajudando judeus a fugirem.
Dias depois, um amigo dele a procurou e disse que naquela mesma noite, ele foi morto na sua frente e o que o tinha matado, não foi o tiro e sim a dor de saber que foi ela quem o denunciou... Ele disse que seu olhar de tristeza era a dor mais profunda que um homem poderia sentir.
Ele perguntou a ela se a carta tinha chegado em suas mãos. Que carta? Perguntou minha avó ao amigo dele. (A carta em meu bolso...) Ela disse que esta foi a última frase que ele falou e foi embora. Ela não entendeu. Mas, eu entendi... Ele foi embora com a certeza de que ela não sabia das intenções de John. Nada do que ele disesse naquele momento mudaria o que tinha acontecido.
Fiquei com vontade de lhe mostrar a carta que estava em meu bolso, mas vi em minha avó um sentimento de dor misturado a muita tristeza...
Ela nunca soube a verdade... Fomos embora e até hoje, nunca mais toquei no assunto com ela.
Um dia desses, sentei-me à beira de um rio e lendo e relendo a carta, tive a certeza de que se minha bisavó não conseguiu contar a ela o que tinha acontecido, não seria eu quem contaria.
Parte da carta dizia o seguinte:

09/23/1941
“Querida Melinda,
Nossos planos mudaram. Pedi a seu tio Isaac que entregue
esta carta explicando novo local e horário. Espero que
ele tenha chegado a tempo. Junto com a carta, mando
minha insígnia, para que tenha certeza que sou eu.
Estarei te esperando...
Com amor,John’’

O tio Issac, esteve na casa dela antes do ataque...
Minha bisavó só teve tempo de esconder a carta no Carrilhão, porque sabia que era lá que ela a encontraria. Era uma espécie de esconderijo que só as duas sabiam. Mas, devido a tudo o que aconteceu, ela nunca mais tocou em nada.
Acredito que minha avó foi morrendo aos poucos, quando soube da morte de John. Ela só está aqui até hoje, porque tinha que cuidar de seu irmão mais novo, que conseguiu se esconder no sótão, durante o ataque.
O que teria acontecido se ela soubesse da carta antes? E o que mudaria se ela soubesse hoje?...
Entre devolver no mesmo lugar de onde encontrei e ficar lendo e relendo sem saber o que fazer, minha decisão foi de rasgar e jogar a carta no rio. Melhor assim...
O rio não vai mudar o que aconteceu, mas vai seguir o seu curso e suas águas calmas e tranqüilas levarão um passado marcado pelo tempo, que aquele Carrilhão não marcou nos seus ponteiros.
Tictac... Tictac... Tic... TAC.

Lhú Weiss

sexta-feira, 4 de maio de 2012

SEJA UM HERÓI DE MAIS UM DIA !!



HEROES
Que os dias que se passam, despertem em todos a necessidade de fazer algo 
além do impossível...
além do visível...
além do que o ser humano seja capaz de fazer e sentir...
então, seja o herói de mais um dia...de mais uma noite, de mais uma oportunidade de ser um herói, 
mesmo que seja somente por um dia...ainda assim valerá todos os esforços!
WE CAN BE HEROES... 
JUST FOR ONE DAY!!
Lhú Weiss

terça-feira, 10 de abril de 2012

OS FEIOS QUE ME PERDOEM, MAS BELEZA É FUNDAMENTAL !!


HUGH JACKMAN
O quê dizer desta cena?...
Essa história de dizer que o que conta é o que está dentro de cada pessoa, não importa como ela seja, bonita ou feia ou como deixa de ser, obviamente não se encaixa para HUGH JACKMAN.
Não importa o que ele faça ou deixe de fazer, sua beleza salta aos olhos de qualquer uma,  faz corações nos mostrarem como é uma corrida de Fórmula 1 e sem freios depois da chegada, palavras então...essas ficaram lá prá trás...junto com a poeira!!
Se as meninas já suspiram pela beldade, o quê dizer quando as mães dizem: JESUS !! ou então quando as avós dizem: PREFIRO NEM OLHAR !!  É...os feios que me perdoem, mas beleza é fundamental, necessária e vem embrulhada em um HUGH JACKMAN para viagem!! E que viagem!!

Lhú Weiss

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Quem pegou meu ovo?


OVOS DE PÁSCOA

Estamos na Semana Santa. Uma semana em que uma das mais belas histórias é contada ao redor do mundo. É cheia de mistérios e acontecimentos que ao longo dos tempos vêm se perpetuando entre cristãos e até mesmo os que não são. O mistério paira no ar e muitos param para refletir entre o que pode ou não ser, a Páscoa.
Mas deixando a parte religiosa de lado, gosto muito de lembrar de muitas outras que além de misteriosas, deixam alguns, como diria minha avó, com os cabelos em pé. Mas a minha preferida é aquela que tem mistérios, mas que não assusta ninguém. A história dos ovos de Páscoa. E esta aconteceu comigo e meus irmãos. Todo ano esperávamos pela Páscoa, pois sabíamos que cada um teria seu ovo e sem brigas, ninguém precisaria pegar um pedaço de ninguém...POR QUÊ NÃO?
Meu ovo sempre durou vários dias...mas eu também comia vários pedaços em vários dias...então...como foi que durou tanto? Eis o milagre da multiplicação que eu fazia como ninguém...Sempre que queria um pedaço, era só abrir o ovo, pegar um pedaço, fechar novamente e lá continuava o ovo inteirinho...família grande...muitos irmãos...prá quê pegar do meu? Sempre tinha alguém que reclamava que o ovo estava ficando menor, mas não sabia como...eu sabia, mas não falava nada. E assim lá se foram várias Páscoas com o milagre da multiplicação. Crescemos e ainda nos presenteamos com ovos não só pelo que representa a Páscoa, mas também pela família que continua crescendo e se multiplicando ao redor da mesa em todas as ocasiões. E sempre lembrando, é claro, das pessoas especiais que já se foram e que fizeram parte de muitas outras Páscoas.
Nesta, não será diferente, novamente estaremos todos reunidos e aos que estão chegando na família, saberão que o milagre da multiplicação existe...pois estarei por perto provando que isso é verdade.
Feliz Páscoa à todos os meus amigos!!

Lhú Weiss

domingo, 11 de março de 2012

TODAY IS MY BIRTHDAY !!

Hoje é meu aniversário!! 
Meus personagens estão em festa !! Estou muito feliz, não só pela data, mas também por ter sempre por perto quem eu mais amo...minha família!! E quem melhor do que o Rei dos Reis para cantar para mim? Não precisa perguntar, apenas ouvir !!




Lhú Weiss

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Momentos Roubados - A princesa e o Arqueiro

O que os olhos vêem...
o coração sente...



Momentos Roubados   
Foi no exato momento em que o sol se despedia e a lua timidamente surgia, por de trás da colina... 
que no denso nevoeiro, foi surgindo diante de meus olhos, a imagem do arqueiro. 
De olhos negros, olhar triste, distante... cabelos longos, que brilhavam  como o sol quando suas tranças se misturavam às suas flechas.
Suas mãos tomaram minha face aquecida e enrubescida  por aquele momento entre o êxtase e a calmaria...
Duas almas que se completavam...
Duas vidas que se uniram...
Dois sonhos realizados...
entre uma batalha que dividiria o momento...do eterno.
A batalha contínua, severa e serena, que findaria o que teria começado...
Ao que ainda sobrevive...na noite fria...
à sombra da pedra, onde repousa o corpo do arqueiro...ao som da destruição... 
a lágrima cristalina, desliza dos meus olhos tristes...que vêem o pensamento flechando no denso nevoeiro, a doce e eterna lembrança daqueles momentos roubados...





Lhú Weiss

domingo, 15 de janeiro de 2012

Era de ouro ou de Diamonds -1957

Era de ouro da música - Diamonds - Little Darlin - 1957 e até mesmo Elvis cantou em 1977...












Lhú Weiss

domingo, 8 de janeiro de 2012

Today! Happy Birthday My Dear...my King...ELVIS PRESLEY

Todas as razões do mundo, todos os propósitos de DEUS!



"Sempre soube que deveria haver um propósito em minha vida.
Senti sempre alguém me guiando.
Quero dizer, deve haver uma razão.
Por que eu fui escolhido?
Entre milhares de pessoas, por que eu?
Porque eu fui escolhido para ser Elvis Presley.Tem que ter uma razão."                                

 Lhú Weiss

sábado, 7 de janeiro de 2012

Tomorrow...My King...my Life...




"Cada sonho que sonhei...se realizou cem vezes.
Gostaria de dizer que aprendi cedo na vida...
que sem música o dia não acaba.
Sem música, um homem não tem amigos.
Sem música, uma estrada não se curva.
Sem música.
Vou continuar cantando..."


 Lhú Weiss

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