segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Cold Play (Até onde chega o fanatismo religioso)

           

                  


Entre o Céu e o Inferno


O fanatismo religioso é uma das coisas que mais me deixa enfurecida com as pessoas. A música VIVA LA VIDA do Cold Play de 2008, vem sendo criticada aos quatro cantos, seja pela boa crítica ou principalmente pela crítica maldosa em referência ao que se diz na letra da música. Antes de mais nada é preciso ler a letra, saber a que se refere e mais do que isso, principalmente pesquisar sempre. Uma banda como a do Cold Play, sabe e muito bem usar palavras, letras, musicalidade e como bons músicos, pesquisam sobre a História do mundo. A música fala sobre a Revolução Francesa, e Viva La Vida é uma referência ao quadro de Frida Kahlo que usou o quadro A Liberdade guiando o povo de Delacroix de 1830 sobre a Revolução Francesa e escreveu com pincéis sobre a mesma figura: VIVA LA VIDA, onde exaltava a vontade de viver mesmo com tanta dor e sofrimento. 54 anos depois, em 2008, Chris Martin resolveu homenageá-la nomeando o quarto disco, VIVA LA VIDA OR DEATH ALL HIS FRIENDS. A música não tem nada de satânico. É preciso prestar atenção no vídeo. A imagem é toda trincada dando referência à tela de um quadro pintado à óleo e que com o tempo vai tomando essa forma. Chris fala do Rei que foi exonerado do poder do seu reino e conta a história antes de ser executado. Por isso, é preciso ver, observar, entender do que se trata e não ficar procurando explicações relacionadas à Bíblia.
Vale lembrar ainda, que tudo que está nesse mundo, segundo a própria Bíblia diz, é obra de DEUS.
O vídeo e a música tem toda uma melodia diferenciada e focada na História. Basta observar as roupas que usam, a imagem do quadro de Delacroix, visivelmente ao fundo.
Vejam, olhem, observem, pesquisem e informem-se, pois tudo na vida passa, mas o conhecimento fica.
Mesmo que seja entre o CÉU e o INFERNO
                                                        

                 A liberdade guiando o povo - Delacroix - 1830
Lhú Weiss

5 comentários:

  1. Oi, amiga!
    O segredo das visitas no meu blog são as flores...
    antes eu copiava da net (com a devida autoria), depois passei a fotografar as flores do meu jardim, depois da área rural da minha cidade (há uma grande variedade de flores do campo).
    Quanto ao seu post,
    tem um canal de TV aberto (TV Escola) onde aprendi sobre Delacroix, Frida Carlo, e vários outros pintores e o significado dos seus murais e pinturas...
    com certeza não tem nada a ver com religião... sempre houve minorias e sempre houve sofrimento e tentativas de liberdade.
    Como hoje!...
    Beijinhos amiga.
    Brasil
    °º♫
    °º✿
    º° ✿♥ ♫° ·.

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  2. Vivemos uma era de hipocrisia e de cruzes e de ídolos e de liturgias e de hábitos e de burcas negras e de véus diáfanos e de padres pedófilos e de pastores de rapina e de mentiras sagradas e de farsas milenares. Nossa liberdade incomoda, incomoda nossa capacidade de reflexão, nossa disposição para pensar, nossa independência de pensamento. Vivemos a era do controle. Se somos capazes de raciocínios lógicos, de julgamentos e tomadas de decisões baseadas neles, não precisamos de deuses, reis, papas, padres, pastores, rabinos, monges, gurus, tutores de nenhuma espécie para nos dizer o que é certo ou errado.
    Parabéns pela postagem.
    Bisous,
    Gabriel Fernandes

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  3. Boa noite, querida amiga.

    Lindo documentário.
    O fanatismo é fruto de desequilíbrio, seja em qualquer aspecto. Na religião, os longos anos de história provam a maluquice, e também a sede do poder.

    (Adorei o seu comentário. O que seria do amarelo se não fosse o azul, o verde...)

    Tenha um lindo fim de semana abençoado.

    Beijos.

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  4. °º♪♫
    °º✿♪♫
    º° ✿♫ ♪♫°
    Olá, amiga!
    Bom fim de semana!
    Beijinhos.
    Brasil°º♪♫
    °º✿♪♫
    º° ✿♫ ♪♫°

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  5. Sua interpretação foi muito legal... esclarecedora. Normalmente quando uma música tem uma melodia linda e arranjos ricos como essa do Cold Play, é muito difícil que seja vazia. Os comentários dos outros leitores também enriqueceram sua interpretação.
    Acho que parte da humanidade não é só hipócrita, é masoquista também pois gosta de revisitar o passado assombroso.
    Um abraço e obrigado.

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